Mudança eleitoral
William Dib é eleito 2º vice-presidente da Comissão da Reforma Política
O deputado William Dib (SP) foi eleito por unanimidade nesta terça-feira (15) 2º vice-presidente da Comissão da Reforma Política na Câmara. Os integrantes do colegiado também definiram que o primeiro tema a ser discutido é o sistema eleitoral. Os integrantes da comissão também farão um levantamento de todos os projetos que tramitam na Casa sobre reforma política, além de uma análise sobre legislações de vários países sobre a questão.
Dib ressaltou que o seu papel na comissão será ouvir a população e representar o pensamento do PSDB. Para o tucano, seria mais democrático realizar um plebiscito para saber a opinião da população. “Muito se fala do voto distrital, do voto distrital misto, mas a gente precisa saber da possibilidade de instalação dessas mudanças. Por isso, acho que a comissão deve satisfação à opinião pública”, ponderou.
Para o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP), o sistema eleitoral definido como o primeiro tema da reforma política é mesmo um assunto prioritário. “O grande problema que temos hoje é esse afastamento entre o eleito e o eleitor. Essa situação deixa para a população uma impressão de que esse Congresso só legisla em causa própria. Há também a opinião generalizada de que nós precisamos melhorar a qualidade da representação política no país”, destacou.
Os integrantes da comissão também definiram que as reuniões às terças-feiras serão deliberativas. Nas quintas-feiras devem ser realizadas as audiências públicas. Ficou acertado ainda que o colegiado realizará cinco seminários em todas regiões do país, ouvindo representantes da sociedade. Por meio de ofício, todos os partidos políticos com representação na Câmara deverão indicar um deputado para defender as bandeiras da legenda na comissão.
De acordo com o deputado Alfredo Kaefer (PR), um outro tema que deve ser definido é a transformação da Comissão da Reforma Política em Comissão Especial. Segundo o tucano, essa alteração é muito positiva para evitar que se votem propostas inconstitucionais. “Com a formalização, a comissão terá que ter fundamento, pois sem isso os serviços serão ainda mais retardados”, afirmou.
baixe aqui(Reportagem: Artur Filho/Eduardo Lacerda/Áudio: Elyvio Blower)
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