A máscara caiu


Medidas adotadas por Dilma no início do governo são “pacote de maldades”, avalia Macris

O deputado Vanderlei Macris (SP) classificou de “pacote de maldades” as medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff neste início de governo, como o salário mínimo de R$ 545, o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento e a elevação da taxa de juros. Segundo o tucano, esse conjunto de ações foi fundamentado na necessidade de um ajuste fiscal devido a gastança inconsequente da gestão anterior. “É um pacote de maldades baseado na herança maldita deixada pelo presidente Lula. Não dá para não olhar todas essas ações desse governo por esse aspecto”, afirmou o parlamentar nesta quinta-feira (3).

O tucano lembrou que o corte bilionário prejudicou dezenas de ações sociais e programas em benefício da população. Além disso, a segunda alta da taxa de juros consecutiva, anunciada ontem pelo Comitê de Política Econômica (Copom), contribui para o esfriamento da economia e atrapalha a vida do consumidor. “O país  está em retrocesso. A inflação não cai. Com o aumento de juros o dinheiro fica mais caro, o empresário não investe, o consumo diminui e aí nós vamos num processo cada vez mais complicado”, avaliou.

De acordo com o jornal “O Globo”, para conter a inflação, o Banco Central elevou, pela segunda vez no governo Dilma, a taxa básica de juros do país em 0,5 ponto percentual, fixando-a em 11,75% ao ano, o maior nível desde 2009. Nos cálculos do BC, o aperto monetário nos últimos três meses já equivale a 1,75 ponto percentual.

Para Macris, as medidas adotadas pela petista mostram um descompromisso total com a campanha presidencial. “Havia um clima de otimismo na campanha absolutamente fictício e hoje nós estamos vendo que a máscara caiu e agora a realidade é outra. Todas essas questões mostram um governo que vai se revelando enganador do povo. O povo foi enganado e agora está tendo a dimensão da realidade que nosso país estava vivendo”, criticou.

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(Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Eduardo Lacerda/Áudio: Elyvio Blower)

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3 março, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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