Almoço em BH

Líder debate com governador e deputados temas de interesse de Minas e do país

A convite do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), esteve em Belo Horizonte nesta segunda-feira (14). No encontro, que também contou com a participação de deputados federais mineiros, foram discutidos temas como a liberação de recursos para a infraestrutura local, o corte de R$ 50 bilhões do orçamento da União anunciado pelo governo Dilma e o valor do novo salário mínimo. Após a reunião no Palácio Tiradentes, o líder reforçou aos jornalistas que o PSDB continua defendendo o reajuste do piso salarial para R$ 600.

Anastasia destacou a importância de receber o líder do PSDB em Minas Gerais para tratar também das questões regionais. “Semana passada estive em Brasília e fui à Liderança do partido. Hoje Duarte está retribuindo a visita a nosso convite para discutirmos temas importantes do interesse de Minas na Câmara. São projetos que se referem, naturalmente, às questões relacionadas a grandes obras no estado, que naturalmente o PSDB acompanhará na Câmara, mas também questões políticas da atuação do partido”, destacou o governador.

Segundo ele, o Governo de Minas estará sempre à disposição para apresentar sugestões e debater propostas com o líder e os parlamentares do PSDB. Segundo Duarte, muitas ações da gestão tucana no estado merecem ser divulgadas e reproduzidas em outras unidades da federação. “É preciso aproveitar a boa gestão e esse novo paradigma de eficiência na gestão pública que Minas oferece como vitrine para o Brasil todo”, afirmou o líder do PSDB na Câmara.

Presente à reunião, o deputado Eduardo Azeredo (MG) afirmou que os tucanos também defenderam temas de interesse de estados e municípios. Ex-governador de Minas, Azeredo destacou a necessidade de uma reforma tributária o quanto antes, já que o governo federal fica com a maior parte dos recursos arrecadados. “A parte distribuída para os estados e municípios foi diminuindo no decorrer dos anos. Há a necessidade de repor essa distribuição pelo menos nos níveis da Constituinte de 88”, afirmou.

Ainda de acordo com o deputado, o corte de R$ 50 bilhões do Orçamento anunciado pelo governo na semana passada prejudicará os municípios, pois as emendas parlamentares serão congeladas, paralisando obras de interesse da população. “Isso mostra também que o governo iludiu o povo ao dizer que estava tudo bem durante a campanha eleitoral”, criticou Azeredo.

Também participaram do encontro os deputados Paulo Abi-Ackel, Domingos Sávio, Marcus Pestana, Rodrigo de Castro, Eduardo Barbosa, Bonifácio Andrada e Carlaile Pedrosa, além do secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro.