É possível pagar
Em entrevista à rádio CBN, senadora Marisa Serrano defende mínimo de R$ 600
Em entrevista à Rádio CBN, a senadora Marisa Serrano (MS) defendeu o salário mínimo de R$ 600, valor desejado pelos deputados e senadores do PSDB. Segundo ela, quando a economia está bem, o valor é perfeitamente viável e não vai prejudicar as contas públicas. “O que temos que fazer é um ajuste melhor no país. O que vimos foi um desajuste nas contas públicas, tanto que a presidente está cortando R$ 50 bilhões do Orçamento”, comentou.
A tucana disse ainda que não é somente pelo salário mínimo que é preciso lutar, mas pelo que chamou de “salários indiretos”, com a melhoria da educação, saúde e da segurança pública. Na avaliação dela, a redução dos gastos públicos, das despesas com propaganda e na contratação em cargos de confiança podem ajudar o governo a ajustar suas contas. Segundo ela, só no primeiro mandato do presidente Lula foram torrados R$ 78 milhões com cartões corporativos. O número triplicou na segunda gestão, atingindo R$ 267 milhões.
Em relação às contratações sem concurso público, ela afirmou que desde 2003 o número de cargos de Direção e Assessoramento Superior e de Natureza Especial (DAS e NE) cresceu 24,6% em relação ao governo FHC. Em sete anos, foram 210 mil cargos de confiança. O governo americano tem apenas 9 mil cargos desta natureza. Lula aumentou em 119% as despesas com este tipo de contratação. “Não é um salário mínimo de R$ 600 que vai prejudicar a economia, é a distribuição da coisa pública para apadrinhados políticos”, afirmou.
Ouça a entrevista AQUI
(Da assessoria)
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