Governo sem rumo
Economia é prejudicada enquanto Dilma não consegue se entender com ministros, alerta Kaefer
Diante do vaivém de decisões sobre cortes no orçamento e de medidas econômicas entre a presidente Dilma Rousseff e seus ministros, o deputado Alfredo Kaefer (PR) alertou nesta sexta-feira (28) que a economia do país será a maior prejudicada, enquanto a falta de sintonia persistir no governo federal. A presidente desautorizou ontem (27) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e negou no Rio de Janeiro, três vezes, a possibilidade de cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não estuda uma proposta de correção na tabela do imposto de renda, fato já admitido pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, envolvido na negociação sobre o tema com as centrais sindicais.
Para Kaefer, além dos desencontros e da falta de comando, a presidente tem grandes desafios pela frente em virtude do verdadeiro “carnaval” feito pelo ex-presidente Lula com a máquina pública. “Com Lula tudo era um carnaval. Vamos ver agora se esse pessoal toma um só rumo para que o país tenha um segmento normal”, criticou.
baixe aquiSegundo o deputado, graças aos gastos excessivos do antecessor de Dilma, a presidente terá que fazer cortes em diversas áreas. A resistência da presidente em relação ao PAC, de acordo com o parlamentar, ocorre porque ela foi a “grande gestora” do programa durante o governo anterior. “Ela vai ter que acordar e ir para os cortes. É inevitável por uma série de razões. Principalmente se quiser baixar juros a médio e longo prazo e ter um equilíbrio de câmbio com uma moeda que não se desvalorize tanto”, avaliou.
Segundo o jornal “O Globo”, a discussão sobre os cortes no PAC começaram ainda no fim de dezembro, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que o PAC poderia ser afetado. Um dia depois, também no Rio, o então presidente Lula desautorizou o ministro. Na época, Lula afirmou que havia conversado com Guido que, por sua vez, teve que se explicar para a presidente eleita, Dilma Rousseff.
O tucano também acredita que o principal programa de infraestrutura do governo federal não poderá ser poupado dos cortes pelo governo Dilma. “Só há uma saída para isso: poupança interna realizada com cortes e economia da máquina pública. É impossível fazer isso sem mexer no PAC”, afirmou.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Eduardo Lacerda/ Áudio: Elyvio Blower)
Cá bem longe do centro das decicsoes, mas analisando o noticiario nacional, quer seja dos nossos Tucanos,quer seja dos “aliados” da Dilma. Estou convicto que o “desgoverno” dela esta iniciando muito mal. Dá para perceber a falta de sincronia entre os agentes do primeiro escalão, o segundo é uma gerra total (disputas sempre houveram e sempre haverao), mas o que estamos presenciando é uma luta fraticida. Penso que estamos celeremente caminhando em direção ao desenvolvimento a passos de tartaruga, quando no minimo poderiamoss caminhar na marcha da lebre. O atraso institucional jamais poderemos reverter. Perdeu a vez, enbtre no final da fila. No concorrido mercado internacional muito vamos perder. O descaso com a infra estrutura – portos, ferrovias, rodovias, hidrovias, etc… custa nos muita pobreza. Os “erros” do Min. da Educação (deseducação) é cruel, mas são louvados pela Dilma e seus seguidores. É preciso continuar firme na defesa do bem comum. Na defesa do Estado de Direito- veja o caso do terrorista italiano- ( um gamba cheira o outro)´. É preciso perseverar lutar sem nunca baixa a banddeira da moral, da etica, da licitude. Vamos em frente.
É imprescindível manter um posicionamento claro quanto a postura oposicionista. O PSDB já vem afirmando que fará uma oposição responsável, não dificultando a administração do Governo Federal. O PSDB tem que fiscalizar os desmandos administrativos e torná-los visíveis à população brasileira. Tem que coibir toda ação inadequada dos aliados oposicionistas, mostrando desta forma nobreza e honestidade. Temos que ser espelhos e não telhado de vidro.