Comissão instalada
CPI esclarecerá denúncias de desvio de recursos pelo MST, diz Bruno Araújo
Financiar invasões – “Esperamos mostrar ao país que recursos públicos vêm sendo utilizados para atender interesses privados do MST. Os movimentos sociais são importantes em qualquer democracia, mas precisam beneficiar a população. Entretanto, chegam denúncias em grande volume de que os repasses têm sido desviados para financiar invasões. Ao longo dos últimos anos, o MST virou um movimento de luta político-ideológica”, destacou o deputado.
Bruno Araújo acredita que as investigações trarão “surpresas”. “Fatos fortes e importantes vão surgir e fazer essa CPI caminhar, por mais que o controle seja do governo. As investigações podem despertar a preocupação da sociedade por meio da importante cobertura da imprensa, separando o que é pirotecnia do que é fato e incomoda o contribuinte brasileiro”, apontou.
De acordo com o parlamentar, a oposição quer preservar os movimentos sociais responsáveis e que não buscam subterfúgios para praticar atividades irregulares, como a invasão de propriedades produtivas. Uma das mais marcantes do ano foi a destruição, em outubro, de sete mil pés de laranja por manifestantes ligados ao MST em uma fazenda no interior de São Paulo .
A CPI será presidida pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE) e terá como vice-presidente o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), enquanto o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) ficará na relatoria. A CPI voltará a se reunir na próxima quarta-feira (16) para a apresentação de seu plano de trabalho.
Além de Bruno Araújo, o deputado Carlos Sampaio (SP) e os senadores Alvaro Dias (PR), Arthur Virgílio (AM) e Sérgio Guerra (PE) são titulares da CPI. Já os senadores Flexa Ribeiro (PA) e Flávio Arns (PR) e os deputados Alfredo Kaefer (PR) e Wandenkolk Gonçalves (PA) ocupam a suplência. (Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Du Lacerda)
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