Seminário
“O déficit não é de todo ruim, pois significa que os brasileiros estão adquirindo computadores e tecnologia. Por isso há essa deficiência na fabricação de componentes. No entanto, não podemos mais permitir que isso continue”, alertou. Para sanar o problema e preparar o país para o futuro, o tucano defendeu a necessidade de uma série de incentivos ao setor, inclusive na área tributária.
A expansão dos computadores nas residências brasileiras é um fenômeno mostrado por vários levantamentos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o percentual de moradias que têm um micro em casa subiu de 26,5% em 2007 para 31,2% no ano passado.
Presente ao seminário, o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Gadelha, afirmou que o governo prorrogará o incentivo. No entanto, alertou que a contrapartida da indústria com investimentos em pesquisa e desenvolvimento pode ser elevada. Assim como Semeghini, os representantes da indústria cobraram do governo uma definição rápida sobre os incentivos para não haver um vácuo ou insegurança jurídica em relação à validade do benefício.
Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, Gomes afirmou que a melhor forma de apoiar o setor é promover o debate e encontrar alternativas para sanar os problemas. “Na CCT, temos procurado debater e melhorar as propostas em tramitação na busca dos melhores resultados para um setor tão importante. Esse debate de hoje é um exemplo disso, pois os deputados passam a ter os subsídios necessários para o aperfeiçoamento do marco legal do setor e para a ampliação da competitividade da indústria brasileira”, afirmou.
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